Páginas

Falando com Deus: Salmo 27




Salmo 27


O Senhor é a minha luz e a minha salvação; a quem temerei? O Senhor é a força da minha vida; de quem me recearei? Quando os malvados, meus adversários e meus inimigos, se chegaram contra mim, para comerem as minhas carnes, tropeçaram e caíram. ainda que um exército me cercasse, o meu coração não temeria; ainda que a guerra se levantasse contra mim, nisto confiaria. Uma coisa pedi ao Senhor, e a buscarei: que possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do Senhor, e inquirir no seu templo. Porque no dia da adversidade me esconderá no seu pavilhão; no oculto do seu tabernáculo me esconderá; por-me-ás sobre uma rocha. Também agora a minha cabeça será exaltada sobre os meus inimigos que estão em redor de mim; por isso, oferecerei sacrifício de júbilo no seu tabernáculo; cantarei, sim, cantarei louvores ao Senhor. Ouve, Senhor, a minha voz quando clamo; tem também piedade de mim, e responde-me. Quando tu disseste: buscai o meu rosto; o meu coração disse a ti: o teu rosto, senhor, buscarei. Não escondas de mim a tua face, não rejeites ao Teu servo com ira; Tu foste a minha ajuda, não me deixes nem me desampares, ó Deus da minha salvação. Porque, quando meu pai e minha mãe me desampararem, o Senhor me recolherá. Ensina-me, senhor, o teu caminho, e guia-me pela vereda direita, por causa dos meus inimigos. Não me entregues à vontade dos meus adversários; pois se levantaram falsas testemunhas contra mim, e os que respiram crueldade. Pereceria sem dúvida, se não cresse que veria a bondade do senhor na terra dos viventes. Espera no Senhor, anima-te, e Ele fortalecerá o teu coração; espera, pois, no Senhor.

Eu e o diabetes


EU E O DIABETES
28/10/2013



Apesar de conviver indiretamente com o Diabetes há mais de dez anos (pois meu pai e toda a família por parte dele são portadores dessa doença), sempre me vi distante dela. É um grande clichê, mas sempre pensei: “nunca acontecerá comigo”. Nunca fui chegada a doces, nem chocolate e achava que a doença era proveniente do consumo excessivo de coisas com açúcar.

Para minha surpresa e desespero, aos 38 anos, me descobri diabética. Foi um grande choque! A primeira reação foi negar: “impossível, eu não gosto de doces, uso adoçante desde os dezoito anos”. Foi quase uma semana de choro e tentativa de entender como aconteceu. Minha visão estava afetada, cada dia enxergava menos e pensava que fosse ficar cega. Meu açúcar estava em 390. Sempre andou pela casa dos 89 / 90. E eu bebia e fumava. Justamente quando estava, há anos, sem esses vícios (graças a Deus), aparece a doença.

Passado o momento de desespero, resolvi buscar informações sobre o que significa realmente ser diabético (tudo isso antes de ver um médico). Consegui “um anjo” que me emprestou seus óculos que me ajudaram momentaneamente. Vasculhei internet e bancas de revista a procura de informações. E descobri que a quantidade de açúcar ingerida não tem nada a ver com a doença.

A grande questão aqui não é o consumo, mas a queima do açúcar. Quando o pâncreas não funciona de maneira adequada ele não consegue transformar em energia o açúcar ingerido, aumentando assim os níveis de glicose no sangue.

Finalmente, procurei um médico. Primeiro, foi à um oftalmologista. Minha grande preocupação era parar de enxergar. Ele me recomendou um endrocnologista. Esse me encaminhou para exames (meu nível de glicose já havia abaixado, pois, no desespero, parei de comer), estava em torno de 200. Passei a usar medicamente e, em um mês, tudo estava normalizado. Nunca mais tive alteração. Vou regularmente ao médico e faço exames. Mas, tive que abrir mão de tudo o que gostava de comer. E só então entendi como é dura a vida de meu pai. Ser privado do que se gosta para sobreviver parece injusto, mas é preciso.

Cortei massas (principalmente pizza, que saudade), gordura (hamburguer), fritura (acarajé, comia dois, três de vez), sorvete, suco em caixa (consumia demais). Água sempre consumi bastante. Passei a consumir mais coisas integrais e diets. Frutas em poções limitadas (principalmente manga e uva), legumes e verduras com delimitações de acordo com o grupo. E, em meio à adaptação à nova forma de vida, descobri outro dilema para os portadores dessa doença (que, esqueci de dizer, não tem cura, tem controle): o preço alto e a dificuldade de encontrar produtos para diabéticos.

Engraçado nosso país, as coisas para doença são remédios e deveriam ter um preço mais accessível. Só que o oposto acontece: são duas, três vezes mais caras. Com os três reais que você compra um acarajé com refrigerante é impossível comprar um sanduiche natural com um suco de laranja (sem açúcar). Só o sanduiche fica em torno de sete reais. Isso nos lugares mais populares.

Mesmo quando o problema não é o dinheiro, a dificuldade de encontrar os produtos é grande. Eu, por exemplo, uso um chá (Feel Good) que só encontro em uma rede de supermercados. Quando faço compras, procuro levar de dez a doze caixas para passar o mês, pois é possível não encontrar o produto no mês seguinte.

Diabetes mellitus é o nome dessa doença que muda tanto a vida das pessoas que a adquirem. Ela pode apresentar-se em dois tipos:
1 Tipo I – “Destruição das células beta do pâncreas, usualmente levando à deficiência completa de insulina”, que ocorre nesse órgão;
2 Tipo 2 – “Graus variados de diminuição de secreção e resistência à insulina”.

Existe ainda o diabetes gestacional, que é quando o aumento da insulina ocorre durante o período de gestação.

Essa doença pode causar amputação (principalmente dos membros inferiores), cegueira e até morte. Por isso, deve ser tratada com a devida atenção que ela merece.

O mercado (finalmente) está olhando com mais atenção para as pessoas que portam essa doença e cada vez mais aumentam os produtos para que os diabéticos possam levar uma vida mais próxima do normal. Hoje, já é possível encontrar: arroz integral, macarrão integral e uma grande variedade de produtos dietes: doces, chocolates, sucos, biscoitos, sorvetes, patês, geleias, iogurtes, barra de cereal, granola, pudim, gelatina, bolo, farinha de trigo, cocadas, goiabadas, refrigerantes (tenho minhas ressalvas quanto a eles).

Deixo aqui uma relação de produtos que uso e recomendo. Eles apresentam variações de preço não muito grande (considero todos caros se comparados aos produtos “normais”), mas, para quem anda sempre atento, é possível encontrar promoções (já encontrei produtos de sete reais com o valor de três reais e poucos).

Uso e recomendo:
Chás – Feel Good (branco, verde, laranja com gengibre, amora, lichia – caixas de um litro) e Ice Tea Zero (limão e pêssego - latinhas);
Achocolatados – New choco diet e Gold premium sweet diet;
Suco – Ades zero (mas o melhor é o suco natural, só que quem trabalha o dia todo como eu tem dificuldade de encontrar na rua, só em shoppings);
Sobremesa – Pudim zero da Lowçucar, Cappucino deit da 3 corações, Sorvete Molico, Iogurte Molico firme, Geleia zero da Homemade;
Barra de cereal – Trio zero (diversos sabores, a maioria com chocolate) e Nutry diet e Ritter barra de cereais zero adição de açúcar (também diversos sabores);
Biscoito – Doce vida zero açúcar (morango, baunilha e chocolate), Biscoito diet da Gebereaud, Cookies integrais zero da Sentir bem (cappucino, futas cítricas, chocolate), Nesfit 3 cereais.

Existe uma infinidade de adoçantes. Prefiro seguir recomendação médica e meu paladar. Por isso, prefiro Finn (pó para levar na bolsa e líquido em casa). Ele é apresentado em três opções aspartame, sucralose e estévia. Eu procuro sempre varias, mas gosto dos três.

Que esse pequeno relato possa ajudar às pessoas que têm ou convivem com quem tem diabetes. É bom fazer exames regulares e estar atento a alguns sintomas:

  • Sede excessiva;
  • Sono e cansaço excessivos;
  • Aumento do apetite;
  • Aumento da vontade de urinar;
  • Visão turva.
Fé em Deus e força de vontade acima de qualquer coisa. A vida continua. Hoje, sei disso e vivo normal (só o bolso que reclama), mas a vida vale muito mais.

Falando com Deus: Oração 2 - Fica comigo, Senhor


"Fica comigo, Senhor, pois preciso da Tua presença para não te esquecer, Sabes quão facilmente posso te abandonar. Fica comigo, Senhor, porque sou fraco e preciso da Tua força para não cair.

Fica comigo, Senhor, porque és minha vida, e sem Ti perco o fervor. Fica comigo, Senhor, porque és minha luz, e sem Ti reina a escuridão.

Fica comigo, Senhor, para me mostrar Tua vontade. Fica comigo, Senhor, para que ouça Tua voz e Te siga. Fica comigo, Senhor, pois desejo amar-Te e permanecer sempre em tua companhia.

Fica comigo, Senhor, se queres que Te seja fiel. Fica comigo, Jesus, pois se faz tarde e o dia chega ao fim; a vida passa e a morte, o julgamento e a eternidade se aproximam. Preciso de Ti para renovar minhas energias e não parar no caminho.

Está ficando tarde, a morte avança e eu tenho medo da escuridão, das tentações, da falta de fé, da cruz, das tristezas. Oh, quanto preciso de Ti, meu Jesus, nesta noite de exílio.

Fica comigo nesta noite, Jesus, pois, ao longo da vida, com todos os seus perigos, eu preciso de Ti.

Faze, Senhor, que Te reconheça como Te reconheceram Teus discípulos ao partir do pão, a fim de que a comunhão eucarística seja a luz a dissipar a escuridão, a força a me sustentar, a única alegria do meu coração.

Fica comigo, Senhor, porque na hora da morte quero estar unido a Ti, se não pela comunhão, ao menos pela graça e pelo amor.

Fica comigo, Jesus. Não peço consolações divinas, porque não as mereço, mas apenas o presente da Tua presença, ah, isso sim Te suplico.

Fica comigo, Senhor, pois é só a Ti que procuro, Teu amor, Tua graça, Tua vontade, Teu coração, Teu espírito, porque Te amo, e a única recompensa que Te peço é poder amar-Te sempre mais.

Com este amor resoluto desejo amar-Te de todo o coração enquanto estiver na terra,para continuar a Te amar perfeitamente por toda a eternidade.

Amém".

Falando sobre o amor




O amor é um sentimento de pessoas corajosas. Homens e mulheres que realmente sabem o que querem e tomam atitudes para conseguir.

Margareth Jesus 26/10/2013

Loba, eu?

Loba, eu?!

Margareth dos Santos de Jesus 23/10/2013

Sempre sonhei com meus dezoito anos. Achava que seria a  "idade da liberdade", que seria a "dona" da minha vida e não teria que prestar satisfação de meus atos. Ledo engano: chegaram os dezoito. Passaram. Vieram os dezenove, vinte... trinta... trinta e nove, quarenta. Como? Tenho quarenta anos? Não me sinto com essa idade.

Sou a mesma garota dos dezoito: ainda dependendo de pessoas, situações, dando satisfação... Estou, é claro, mais madura em tudo, com mais experiência, mais conhecimento, mais amizades, mais decepções. Tenho uma vida sexual (aos dezoito, nem sonhava com isso).

Afinal, por que tanto alvoroço em torno dos quarenta? Por que "idade da loba"? Loba, eu? Nunca. Sempre preferi ser pantera.
Fui tentar entender. E dá-lhe Google:

"... a expressão é uma referência e, ao mesmo tempo, uma resposta irônica à teoria de Freud de que o homem, quando chegava aos 40, estava na idade do lobo, referindo-se à virilidade sexual, passando a adotar atitudes de auto-afirmação de juventude e virilidade por não aceitar o próprio envelhecimento".

Outra explicação para essa expressão diz que " a mulher, quando chega aos quarenta, rebela-se contra a condição de "Chapeuzinho Vermelho", para equiparar-se ao homem, ou ao "lobo mau". Assim, com a liberação sexual, as mulheres que se rebelaram contra essa condição inferior também começam a assumir a "postura de loba má", mandando um recado bem direto: não são só os machos que podem fazer suas presas". (http://pt.wikipedia.org/wiki/idadedaloba)

Pensando a partir desse prisma, tenho que me render: realmente, sou loba! Sei e luto pelo que desejo (em todos os sentidos). Sou realizada sexual, pessoal e profissionalmente. Busco equilíbrio espiritual. Caço! Caço bons momentos, boas conversas, situações agradáveis, meu parceiro ideal. Farejo e procuro distanciar-me de problemas e pessoas que não vão acrescentar nada à minha vida.

Conheço-me e a meu corpo (minhas emoções e reações). Sei o que meu corpo pode sentir e o que ele pode proporcionar.

Amo! Amo a Deus, a vida, minha família, amigos, a mim. Afinal, tenho quarenta anos. Estou na "idade da loba".

Hoje, sei que nunca seremos totalmente livres: temos responsabilidades, contas, compromissos, impostos, deveres, subordinações, obrigações. E daí? Cheguei aos quarenta. E o importante é que hoje  conheço a mim muito mais que antes.


Filme: Serra Pelada

Serra Pelada, o filme

Quem pensa que vai ver Wagner Moura durante todo o filme não perca seu tempo. Mas, quem está a fim de um filme interessante, que aborda aspectos sociais decadentes de maneira sutil, com uma ótima direção, bons atores em grandes performances e ver Wagner Moura brilhar como coadjuvante, corra para o cinema mais próximo e assista ao filme Serra Pelada. Sem palavras. É uma aula sobre o Brasil, o momento histórico da nossa "febre do ouro", prostituição, homossexualismo, aids e seus mitos, ambição do ser humano, coronelismo, amor e amizade.

Filme: Truque de mestre

Now you see me



Come close, because the more you think you see, the easier it’ll be to fool you”.

Dirigido por Louis Letherier e escrito por Ed Solomon e Boaz Yakín. Esse é o “mot” do filme que no Brasil recebeu o nome de Truque de mestre (nome bem adequado pela originalidade e genialidade com que foi escrito e dirigido). Classificado como mistério, thriller e policial o filme tem a duração de 1 hora e 55 minutos, e conta com atores renomados como Morgan Freeman (sempre excelente), Wood Harrelson e Mark Rufalo (o Hulk de Os Vingadores). 

A história começa quando quatro mágicos (três homens e uma mulher) comuns e sem grande sucesso recebem uma espécie de convite para comparecer a um determinado local, num determinado dia e numa determinada hora.

Curiosos e “sem nada a perder” eles comparecem ao local, no dia e hora marcados. E descobrem que todos receberam o mesmo convite em uma espécie de carta de baralho em tamanho ampliado, onde aparecia uma denominação diferente para cada um deles: o eremita, a morte, o amante e a sacerdotisa.

A partir daí, eles se unem seguindo instruções de alguém não identificado, aprimoram seus conhecimentos e habilidades mágicas e começam a fazer uma espécie de turnê, passando a serem conhecidos como Os quatro cavaleiros (The four horsemen). Cada um domina uma habilidade específica (de ilusionismo a hipnose).

O filme dá um grande salto no tempo e já mostra Os quatro cavaleiros fazendo o primeiro grande show, que é iniciado com a seguinte frase: “Hoje, roubaremos um banco”. E é o que realmente fazem: em um truque de mágica feito no palco, conseguem roubar um banco em Paris. O crime intriga toda a plateia e polícia. Menos Thaddeus Bradley (Morgan Freeman), um experiente mágico que agora dedica sua vida analisando e revelando, em um programa de televisão, como os outros mágicos realizam seus truques (com isso ele ganha muito mais do que ganhava quando fazia mágicas). Por causa de suas habilidades, ele é contratado pela polícia como uma espécie de consultou para ajudá-los a entender o que aconteceu realmente no dia do show. Já que a polícia não consegue provar como os mágicos em um palco conseguiram roubar um banco em outro país.


E assim segue: os cavaleiros realizando shows e crimes e a polícia, sob o comando do policial Dylan Rhodes (Mark Ruffalo), junto com Bradley tentando to chegar à frente deles para frustrar seus planos.

Mas, os cavaleiros, bem instruídos e ensaiados, estão sempre dois passos à frente de todos. Até do empresário deles o qual eles roubam “descaradamente”, durante outra apresentação. Isso causa revolta e faz com que o empresário também recorra a Bradley na esperança de “ir à forra”.

Muita emoção e suspense tomam conta do resto do filme. Principalmente pela genialidade com que os truques de mágica são executados e a maneira como as cenas de ação desenrolam-se.

No show de encerramento da turnê, do alto de um prédio, eles fazem chover dinheiro (roubado claro). É uma cena digna de um final com “chave de ouro”. Eles agradecem ao público, despedem-se e fazem chover dinheiro, enquanto correm fugindo da polícia. O dinheiro é falso, claro. E eles conseguem escapar com sucesso, claro. E vão ao encontro tão esperado com o “quinto cavaleiro”, o grande mentor anônimo do grupo. A essa altura todos passaram por nossa mente como suspeito, pois qual quer um dos personagens coadjuvantes, aparecem em situações suspeitas.

O desfecho não poderia ser em um lugar mais mágico: um parque de diversões. E, para surpresa geral, o policial Rhodes foi o grande artista. Explicação: o pai dele era um grande mágico (e ele, consequentemente, cresceu no mundo da mágica). Seu pai era parceiro de Bradley (que o traiu revelando os segredos e seus truques) e morreu ao tentar sair de dentro de um cofre que fora jogado em um rio, porque o cofre havia sido feito fora dos padrões (pela empresa do empresário do quarteto). Ou seja, tudo foi uma grande vingança. Ele prendeu Bradley como culpado de todos os roubos e “ferrou” com a vida financeira do empresário.

Mas, não apenas vingança. Ele queria honrar o pai e formar um grupo de mágicos que acreditassem que tudo é possível no mundo da magia, basta emprenho, planejamento e amor à mágica.

Claro que muitas mini-tramas acontecem no decorrer do filme. Detalhes paralelos à trama principal que fazem diferença e são outro atrativo do filme.

Esse filme da Paris Filmes, em minha opinião, é um dos melhores dos últimos tempos: inteligente, intrigante, consegue manter o ritmo de mistérios, ação e suspense do começo ao fim. Merece ser visto.

“Now you don’t”

Seriado: O que vem ai em outubro

O que vem ai em outubro: séries





Além de Once upon a time e The walking dead. Estão também previstas para serem lançadas em outubro (DVD e blue-ray): Grimm (2ª temporada) e Grey's Anathomy (9ª temporada)




Beleza: Primer para sombra


                                      Primer para sombra

A Quem disse, Berenice? está com primer para sombra. Até aí, nenhuma novidade. Já que outras marcas oferecem o mesmo produto. Mas, essa oferece duas opções: um primer comum e um primer com brilho, que pode ser usado como primer e/ou como sombra mesmo. O efeito é fantástico. Para quem gosta de chamar a atenção, não tem nada melhor. E o preço é razoável. Vale apena pelo resultado.

Beleza: Economize dinheiro com maquiagem


Economize dinheiro


O batom nº 157 da Max Love tem a mesma cor e textura do batom  neon Sabrina Sato da Yes Cosmetics, com uma diferença: o preço. O da Yes, custa R$ 19, 90 e o da Max Love, R$ 6,90. Apesar de ser mais barato, o 157 tem excelente cobertura, é cremoso e gostoso de usar. Se a questão é apenas ficar bonita, há escolhas.

Sobrenatural oitava temporada

Sobrenatural 8ª temporada
20/09/2013

Eles já foram ao céu, ao inferno e ao purgatório. Morreram e reviveram inúmeras vezes. Fizeram pactos com demônios e anjos, amizades e sexo com ambos e retornam numa oitava temporada surpreendente. Sinceramente, apesar de ter visto algumas passagens pelo canal fechado, e ter imaginado o que iria acontecer com Sam de Dean nessa temporada, fiquei surpresa. Roteiristas e direção conseguiram literalmente "tirar leite de pedra". Tanto que a 9ª temporada já está vindo, trazendo de volta Bob (que do purgatório foi para o céu na 8ª). Tudo que se estende demais acaba cansando e perdendo o rumo, mas, tenho que admitir, essa série tem sido uma surpresa pra mim. Eles surpreendem pelas inovações na forma de apresentar os episódios e, é isso, que ameniza o cansaço. É como ler, de maneira diferente, o mesmo livro (com direito a finais alternativos). Já que quando pesamos que algum personagem está fora de cena, ele retorna de algum jeito.


Filme: O voo


O VOO: O DESTINO DE UM HOMEM NAS MÃOS DE SUA CONSCIÊNCIA


Nome original Flight. Aqui, O voo. Filme da Paramount Pictures, com Denzel Washington, Don Cheadle e Kelly Reilly. Dirigido por Robert Zemeckis. Classificado como drama. Lançado nos Estados Unidos em fevereiro de 2013, com duração 2he18min, traz Denzel como Whip Whitaker, um experiente piloto de avião, separado da esposa (e, consequentemente, do filho), que leva uma vida totalmente desregrada no que diz respeito ao uso de álcool e outras drogas. Ativo consumidor de entorpecentes, ele está habituado a exercer sua profissão sob os efeitos dos mesmos: colocando em risco a sua vida, da tripulação e dos passageiros que transporta.


Na véspera de uma viagem, ele tem uma “noitada” regada a sexo e muito álcool, acompanhado de uma das tripulantes: Catherina Mattos. Na manhã do voo, ele acorda ainda sob fortes efeitos do álcool. E, para conseguir levantar para o trabalho, usa cocaína.

Tudo seria mais um voo corriqueiro se a aeronave não apresentasse problemas técnicos e Whitaker não fosse obrigado a se valer de manobras mais que arriscadas na tentativa de pousar a nave com o mínimo de perdas possível. E ele consegue. Após várias manobras arriscadas, colocando até a aeronave de cabeça para baixo, pousa, salvando 96 (noventa e seis) vidas, mas perdendo 6 (seis): 4 (quatro) passageiros e 2 (dois) tripulantes: Camélia Sato e Catherina Mattos.

Os sobreviventes, a sociedade e até o próprio Whitaker passam a considerá-lo um herói. No período em que esteve no hospital, ele conhece Nicole: uma mulher de vida sofrida que também é dependente química e que está internada porque teve uma overdose que quase a levou a óbito. Começa a surgir uma amizade entre os dois.

Um momento hilário dentro desse drama (se é que existe graça na droga) é quando o traficante vai “visitá-lo” e “medicá-lo” no hospital. 

Fora do hospital, o piloto procura afastar-se das drogas, isola-se em uma fazenda da família. Mas, as coisas começam a complicar-se quando a empresa que construiu o avião e a companhia aérea iniciam um jogo de “apontar um culpado pelo acidente”. Os exames realizados durante sua estadia no hospital revelam que Whitaker havia usado cocaína e álcool no dia do voo.

E é nesse momento que Hugh Lang (Don Cheadle) surge como advogado contratado pela empresa aérea para defender o piloto e afastar dele qualquer suspeita de culpa (mesmo sabendo do seu estado no dia do acidente). Nesse período, Nicole é despejada e passa a morar com Whitaker. Ela começa a frequentar o A.A., consegue um emprego e tenta arduamente mudar de vida. 

O advogado consegue fazer com que as evidências do estado do piloto no dia do acidente sejam encobertas. E o caso está praticamente resolvido. Mas, Whitaker começa a viver uma vida atormentada e, sob influência de Nick começa a questionar-se sobre sua conduta. Acaba, então, retornando ao uso das drogas, apenar da advertência do advogado de que, durante a investigação, ele não pode ser visto em locais por onde circulem álcool e drogas, muito menos ser visto embriagado ou drogado.

Dias antes do julgamento, o piloto não tivesse procurado o co-piloto no hospital e este não houvesse levantado a hipótese de que o acidente foi “um sinal de Deus; uma forma de Deus chamar atenção de Whitaker”. Ele, então, sozinho em um hotel, à espera do julgamento, embreaga-se (depois de vários dias sóbrio). 

Dia do julgamento. Causa praticamente ganha. Mas, uma possibilidade me manchar a reputação de Trina (Catherina Mattos), por causa de garrafas de bebida alcoólica encontradas vazias antes de serem servidas aos passageiros, faz com que o piloto surpreenda a todos (principalmente ao advogado que tanto lutou por ele), declarando culpado pelo uso das bebidas e assumindo publicamente seu vício em drogas.

Ele entendeu o “aviso de Deus” como uma forma de assumir e libertar-se do vício. Foi prezo, sua relação com o filho melhorou e ele passou a descobrir-se como pessoa.

A primeira princesa negra da Disney ou uma marca evidente de preconceito racial?


A primeira princesa negra da Disney ou uma marca
evidente de preconceito racial?
(Por Margareth dos Santos de Jesus[i] 02/08/2013)

“... e foram felizes para sempre.” A história de Tiana tem o final igual ao dos clássicos contos de fada que tanto encantam mulheres, jovens e meninas (e por porque não homens e meninos?) ao longo dos anos. Mas, para que ela chegasse até esse “final feliz” (será mesmo?), ela passou por coisas muito diferentes do que as outras princesas passaram.

Lembro que ao ver na internet a notícia de que a Disney lançaria um filme tendo, pela primeira vez, como protagonista uma princesa negra fiquei “alucinada”. Como grande fã de cinema e de longas animados, procurei saber o dia de estreia, pois tinha que estar lá. 

E fui. E saí da sala com vários questionamentos. Mas, o principal: por que a “saga” de Tiana era tão diferente da das outras princesas? Para início de conversa, ela nem era princesa (recebeu o título após casar-se com um príncipe).

Ariel (A Pequena Sereia), Aurora (A Bela Adormecida), Jasmini Alladin), Cinderela, Branca de Neve e até Bela (A Bela e a Fera) eram princesas ou eram nobres.

Tiana era pobre. Começou a trabalhar cedo para ajudar em casa e, após a morte de seu pai (a quem ela era muito apegada), ela assumiu os negócios da família, lutando para realizar seu sonho (dela e dele) de abrir seu próprio restaurante.

 

Com o título original de The princess and the frog, essa animação foi lançada nos Estados Unidos, pela Walt Disney Animation, em 2009. Sob direção e roteiro de Ron Clemeents e John Musker, tem a duração de 89 minutos e recebeu a classificação de: animação, comédia e fantasia.

O filme começa mostrando a infância de Tiana que acompanhava sua mãe, Eudora, (que era estilista) nas vizitas aos clientes. Sua melhor amiga (Charlotte) era uma menina rica e minada. Ambas gostavam de ouvir histórias sobre príncipes encantados. E o sonho de Charlotte era casar-se com um. 

O tempo passa, Tiana cresce e trabalha (em dois empregos), poupando cada centavo para a compra do seu restaurante. Nessa época, chega à cidade um príncipe (Naveen) bem diferente dos que já conhecemos: com valores, honra, coragem, astúcia... Esse é boêmio, mulherengo, humilha seu empregado, não tem perspectiva de vida e está fálido. Precisa casar urgentemente com alguém que tenha posses. Claro, ele é negro. Se a princesa é negra, o par dela tem que ser negro (perfeito arquétipo da separação das raças: “cada um no seu quadrado”). Seu comportamento descompromissado com a vida e a ânsia para não perder as mordomias a que está acostumado, o acaba levando a fazer um pacto de sangue com bruxo (chamado “homem das sombras”). Coisa que envolve demônio, “magia negra”... Porque, se a princesa é negra, deve que haver “magia negra”, voodoo, sombras, trevas..., pois os negros estão ligados a essas coisas. Será que os negros são negros por pertencerem ao lado negro?

Nesse pacto, o príncipe transforma-se em sapo e o seu empregado (cansado de ser maltratado e humilhado), também faz um pacto e toma o seu lugar. 

Em uma festa na case de Charlotte, Tiana (que está trabalhando como garçonete) sofre “um acidente” (sujando-se toda). Ela, então, se limpa e usa um dos muitos vestidos de princesa da amiga. É quando ela conhece Naveen (já na forma de sapo) que a convence a beijá-lo, acreditando que ela é uma princesa e que, dessa forma, ela voltaria a ser príncipe. Mas, acontece justamente o contrário: Tiana transforma-se em sapa. E a batalha para os dois retornarem à forma normal começa.

É uma verdadeira jornada por pântanos, lugares sombrios e visita a uma feiticeira (Mama Odie). Durante essa viagem, eles se conhecem melhor e, sob a influência positiva de Tiana, Naveen passa a repensar sua vida e mudar alguns comportamentos. Com a feiticeira, eles descobrem que, para quebrar o feitiço, o príncipe tem que beijar Charlotte, que pelo fato de seu pai ser rei momo, só durante o carnaval, ela é princesa (coisa “sem pé nem cabeça”).

Pelo caminho, eles conhecem o jacaré Louis (com um desejo intenso de tocar trompete com humanos) e Raymond (um vaga-lume). Um literal brilho a parte fica por conta de Ray e o seu amor por uma estrela que ele chama de Evangeline (e pensa tratar-se de um vaga-lume fêmea). 



O sangue colhido de Naveen pelo “homem das sombras” acaba e ele começa a procurar o príncipe para colher mais sangue e manter o feitiço. Pois, ele tem um pacto com as trevas de enviar-lhes almas para manter seu poder. Só que, com a ajuda dos amigos de Naveen, ele é derrotado e levado para o lado sombrio.


Já o final é clássico. O verdadeiro arquétipo dos contos de fada: Tiana e Naveen se apaixonam, conseguem reverter o feitiço e o amor vence mais uma vez os tornando “felizes para sempre”. Com o beijo de Charlotte, Naveen vira príncipe e beija Tiana tornando-a princesa. Mas, até chegar nesse final, muito preconceito embutido aparece. Deixando mentes inquietas como a minha a trabalhar bastante.



Ficam, assim, vários questionamentos: por que as outras princesas tiveram fada madrinha, animais mágicos, príncipes guerreiros, até bruxas, madrasta má, vilões diversos, mas apenas Tiana teve sobras demoníacas e pactos sombrios? Será pela sua etnia? Os arquétipos raciais estão muito longe de acabar e nem os desenhos estão livres deles. O preconceito ainda existe e não estão nem se preocupando em camuflá-lo.




[i] Mestre em Linguística Histórica (UFBA), Especialista em Estudos Linguísticos e Literários (UFBA), Bacharel em Língua Inglesa (UFBA), Licenciada em Letras Vernáculas com Inglês (UFBA) e Bacharel Comunicação Social / Habilitação em Relações Públicas (FACS).

Filme: Wolverine imortal

Wolverine imortal

Para os que, como eu, pensavam que Wolverine imortal seria uma sequência de Wolverine: origens, uma dica para entender melhor o filme e os filmes relacionados a ele: Wolverine: origens, Xmen 1, Xmen 2, Xmen 3 e Wolverine imortal. Enquanto eles não lançarem nada que "bagunce" mais as coisas, acredito que essa é a melhor seqência a ser seguida para a compreensão da história. 07/09/2013



© Melting Pot 2013 | Todos os direitos reservados | Design desenvolvido por: Colorize Blog Design | Tecnologia do Blogger.