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Seriado: American Horror Story

American Horror Story


Em meio a tantas estreias, acabei me perdendo e não falei sobre uma série que também está sendo exibida em canal aberto (Rede Bandeirantes; iniciou em fevereiro desse ano): American Horror Story. Apesar de ela já estar caminhando para a quarta temporada, só assisti até a segunda (pois a terceira ainda não foi lançada em DVD).

O grande diferencial dessa série é que as temporadas são independentes; ou seja: não é necessário “se matar” de nervoso e ansiedade esperando a temporada seguinte para desvendar algo (descobrir segredos, quem é o culpado, quem é filho de quem). As temporadas têm início, meio e fim.

Outro diferencial de American Horor Story é que há um elenco fixo (que, claro, sempre sofre perdas e ganhos) que, em cada temporada, interpreta personagens diferentes. Acho isso muito interessante.

Aqui a série recebeu o nome de “Uma história de terror americana” (odiei, mas quem sou eu?). Criada por Ryan Murph e Brad Falchuck, essa série estreou em 2011, com a temporada intitulada American Horror Story: Murder house (A casa da morte).

Essa primeira temporada traz como foco a família Harmon que, ao mudar-se para uma mansão, encontra-se diante de dilemas que envolvem mortos e vivos e uma espécie de maldição que há no local. Em resumo, o espírito de todas as pessoas que morreram no na casa permanece lá (como que escravizados). A “Dália Negra” aparece na trama (tenho um cantinho reservado para falar sobre ela mais tarde, inclusive sobre o filme). Os Harmon lidam com conflitos comuns a toda família e os mistérios que cercam seus “vizinhos” e “visitantes”. Participam dessa temporada: Dylan McDermott (Ben Harmon), Connie Britton (Vivien Harmon), Taissa Farmiga (Violet Harmon), Jessica Lange (Constance Langdon), Evan Peters (Tate Langdon), Denis O’Hare (Larry Harvey).


Já American Horror Story: Asylum (Manicômio), segunda temporada, é mais forte. Conta a vida das pessoas em uma instituição (Briarcliff) para doentes mentais. As torturas e humilhações sofridas pelos pacientes são chocantes. Tudo começa quando uma repórter entra, sem o consentimento da diretora, na instituição (para recolher material para sua reportagem) e acaba sendo mantida como paciente (como uma espécie de punição). Essa temporada envolve extraterrestres, preconceitos, ganância, “experiências científicas” (torturas). Nela, há uma referência ao nazismo e até Anne Frank aparece (é muito interessante essa parte). Aqui, encontramos: Jessica Lange (Irmã Jude), Lily Rabe (Irmã Eunice), Joseph Fiennes (Dom Timothy Howard), Zacary Quinto (Dr. Oliver Thredson), James Cromwell (Dr. Arthur Arden), Sarah Paulson (Lana Winters), Evan Peters (Kit Walker), Lizzie Brochere (Grace).


Sobre a terceira temporada, só sei que se chama American Horror Stpry: Covey (Convento) e, como diz o nome, passa-se em um convento. A atriz que fez o papel de “Preciosa” aparece nessa temporada. Freiras começam a aparecer mortas. Covey envolve bruxas (Bruxas de Salém) e voodoo. Não sei mais sobre ela (evito ter muito conhecimento, para não me decepcionar ao assistir). Nela estão: Taissa Famiga (Zoe), Jessica Lange (Fiona), Evan Peters (Kyle), Emma Roberts (Madison), Kathy Bates (Madame LaLurie), Sarah Paulson (Cordelia), Angela Bassett (Marie Leveau), Frances Conroy (Myrtle Snow), Lyli Rabe (Misty).

Apesar do título, não achei as duas primeiras temporadas aterrorizantes. A segunda é mais sangrenta, em certos momentos até nojenta, mas não chega a ser um TERROR. Destaco a abertura e o tema: muito bem feitos. Chega a assustar mais que a própria história. Apesar de não ter ficado nada pendente na segunda temporada, espero a chegada da terceira. Penso que é algo que vale ser visto. No entanto, não recomendo essa série para crianças nem para pessoas muito sensíveis. Em canal fechado, ela é exibida pela Fox.



Referências:




pt.wikipedia.org




Seriado: Monk



Monk


“It’s a jungle out there disorder and confusion everywhere
No one seems to care but I do, hey, who’s in charge here
It’s a jungle out there poison in the very air we breath
You know what is in the water that you drink
Well I do and it’s amazing
People think I’m craze, ‘cause I’m worried all the time
If you’d  pay attention you’d be worried too
You better pay attention or this world we love so much
Might just kill you
I could be wrong now, but I don’t think so
‘Cause it’s a jungle out there, it’s a jungle out there”.


Se você quer rir, mas rir de verdade, assista Monk (Para nós Monk: um detetive diferente). É uma série que tem oito temporadas e seu nome é baseado no personagem principal o ex-policial e detetive (consultor da polícia) Adrian Monk (Tony Shalhub). Esse tema de abertura, tem tudo a ver com a série e já fornece uma ideia sobre o que encontraremos nela: alguém, MUITO preocupado com pequenas coisas que cercam o nosso mundo.

Monk perde sua esposa Trudy quando o carro dela explode em um estacionamento. Ele, que já possuía algumas fobias (traumas causados pela infância complicada em que seu pai foi embora de casa e sua mãe lhe educou de uma maneira repressora), tem seus problemas agravados com essa perda e é afastado de suas atividades na polícia para tratamento psicológico.

O “cara” tem medo de altura, leite, joaninha, lugares fechados, germes, multidão... Procura conservar tudo padronizado: todas as suas roupas são iguais (número, cor, tamanho). Cuida para que tudo seja simétrico: com ele não há quadros tortos, os alimentos não se misturam e tudo tem que ser em número fechado (10, 100).

Dessa forma, ele conhece Sharona (sua enfermeira particular e, mais tarde, assistente) com quem começa a reaprender a viver (pois, ficou algum tempo sem sair de casa). Todos os problemas ajudam-no a desenvolver outras habilidades que, como ele mesmo diz, representam “um dom e uma maldição”.

Sua perspicácia e dedução lógica fazem com que Monk solucione todos os casos que lhe são apresentados. Com certo gesto com as mãos e um olhar atento a tudo e a todos, ele vai trilhando seu caminho visando voltar a trabalhar em sua antiga função na polícia. Com a ajuda do Capitão Stotlemeyer, Randy, Sharona, Natali (que substitui Sharona na terceira temporada), Dr. Kroger e Dr. Bell (que substitui o Dr. Bell por causa da morte do ator que o interpretava) seu desejo torna-se cada vez mais perto de realizar-se.

Essa série é agraciada por algumas participações especiais. Personalidades como Willy Nelson (que aparece em um episódio e é mencionado em outro) e Snoop Dogg (com quem Monk canta um rap), Alice Cooper, Sean Astin, Judge Rainhold, representam algumas dessas participações.

Encontramos em Monk um seriado todo “encaixadinho”. São oito temporadas que se apresentam em uma espécie de sequência lógica, uma vez que nada fica sem explicação. Tudo é iniciado em torno da morte e Trudy e a série é encerrada com Monk solucionando esse caso (que é o caso mais difícil e mais importante de sua carreira) e tendo, finalmente, o direito a retornar a suas atividades habituais na polícia.

Em meio a essa trama principal, conhecemos um pouco da infância e família de Adrian Monk: sua reaproximação de seu irmão mais velho Ambrose; sua reconciliação com seu pai (que, finalmente, o ensina a andar de bicicleta – é hilário!); seu encontro com Monk Júnior (seu irmão caçula por parte de pai).

Criado em 2002 e tendo a sua última temporada em 2009, Monk é um seriado americano criado por Andy Breckman, que tem em seu elenco, além de Shalhub, Bitty Schram (Sharona Fleming), Ted Levine (Leland Stotlemeyer), Jason Gray-Stanford (Randy Disher), Traylor Howard (Natali Teeger), Kane Ritchotte (Benji Fleming), Emmy Clarke (Julie Teeger), Stanley Kamel (Dr. Charles Kroger), Hector Elizondo (Dr. Neven Bell), Tim Bagley (Harold J. Krenshaw), Jarrad Paul (Kevin Dorfman), John Turturro (Ambrose Monk), Sarah Silverman (Marci Maven).

Nesse seriado, você ri bastante (com Marci – a fã desesperada de Monk; com as situações inusitadas causadas por suas fobias; com sua disputa com Harold – outro paciente do Dr. Bell , que disputa com Monk até para saber quem tem mais fobias; com Kevin – o vizinho “pirado” e excessivamente falante de Monk), se emociona, torce, exerce suas habilidades “detetivescas” e até chora (quando ele descobre como Trudy morreu e encontra a filha dela).

A série tem de tudo. Até uma polêmica sobre a música tema que foi trocada a partir da segunda temporada (era uma instrumental que foi substituída pela citada no início desse texto). Isso irritou alguns fãs e agradou a outros.

Ou seja, com Monk, há uma única certeza: grandes emoções.



















Falando com Deus: Salmo 91

Salmo 91


Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará. Direi do SENHOR: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei. Porque ele te livrará do laço do passarinheiro, e da peste perniciosa. Ele te cobrirá com as suas penas, e debaixo das suas asas te confiarás; a sua verdade será o teu escudo e broquel. Não terás medo do terror de noite nem da seta que voa de dia. Nem da peste que anda na escuridão, nem da mortandade que assola ao meio-dia. Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas não chegará a ti. Somente com os teus olhos contemplarás, e verás a recompensa dos ímpios. Porque tu, ó SENHOR, és o meu refúgio. No Altíssimo fizeste a tua habitação. Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda. Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos. Eles te sustentarão nas suas mãos, para que não tropeces com o teu pé em pedra.Pisarás o leão e a cobra; calcarás aos pés o filho do leão e a serpente. Porquanto tão encarecidamente me amou, também eu o livrarei; pô-lo-ei em retiro alto, porque conheceu o meu nome. Ele me invocará, e eu lhe responderei; estarei com ele na angústia; dela o retirarei, e o glorificarei. Fartá-lo-ei com longura de dias, e lhe mostrarei a minha salvação.






Filosofando com Maxwell Smart (Agente 86) (4)


Filosofando com Maxwell Smart (Agente 86)


“- Cuidado Max! Lembre-se que a Kaos é muito perigosa.
- Como poderia esquecer, Chefe. Lembra quando eles pegaram o Agente 95 e o torturaram? Ele saiu de lá sem noção de nada e falando coisas desconexas.
- É verdade! E o que aconteceu com o Agente 95?
- Seguiu a carreira política.”

Filmes que todo professor deveria assistir: Ensaio sobre a cegueira


Com o título original de Blindness (2008) é um filme baseado no livro de José Saramago (Ensaio sobre a cegueira). Produção conjunta de Brasil, Canadá e Japão (Andrea Barata Ribeiro, Niv Fichhman e Sonoko Skai), dirigida por Fernando Meireles.

Em uma cidade grande, um motorista japonês é “atacado” por uma cegueira instantânea bem no meio do transito. Ele é apenas o primeiro, pois, muito rapidamente, essa epidemia espalha-se por toda a cidade; levando as autoridades a tomarem uma atitude drástica: isolar todos que estão contaminados.

Mas, de nada resolve essa medida, já que a chamada “cegueira branca” (pois todos que a contraem enxergam apenas uma imensidão de branco) continua a evoluir indiscriminadamente: não há diagnósticos, paliativos, nem perspectiva de cura.

No entanto, as pessoas confinadas em quarentena passam a aprender uma nova maneira de viver: despindo-se de conhecimentos e preconceitos que possuíam, passam a redescobrir como viver e sobreviver nesse novo mundo brando.

Não existe mais moral, pudores, regras... Alianças são feitas e o suprimento das necessidades básicas torna-se prioridade.

Muita gente, pouca comida, as brigas começam a aparecer. Surge um grupo que quer controlar todos os outros. Eles tomam posse da comida e a usam para conseguir vantagem sobre os outros grupos. Se quiserem comer, eles têm que dar tudo o que possuem: inclusive suas mulheres para que o grupo satisfaça-se sexualmente.

Apenas uma pessoa não é contaminada: a esposa de um médico. E é ela, decidida a não se afastar do marido e indo para a quarentena com ele, que cuida do seu grupo, orientando-os e familiarizando-os com o lugar e com a situação em que se encontram.

Em uma tentativa desesperada para acabar com as explorações do “grupo dominante”, eles armam um plano de ataque, mas são surpreendidos pela atitude de alguém que chegou a seu limite (eles estavam vivendo em condições mais que precárias) e incendiou o local.

Só então percebem que não há mais guardas e que eles estão livres. Livres? Cegos, sem rumo, famintos grupos de cegos vagam pela cidade em busca de provisões, abrigo e segurança. A esposa do médico lidera seu grupo e o conduz para sua casa, permitindo que eles residam no local.

A tranquilidade de um lar, água, comida, cama, roupas limpas, tudo parece mágico. Eles, mesmo desprovidos de visão, enxergam a vida de uma maneira nova. Estão felizes. Aguçam outros sentidos, permitem-se sentir novas sensações, experimentam novas emoções.

O japonês, primeiro a perder a visão, começa a recobrá-la. Deixando todos na expectativa de que voltarão a enxergar, mas, certamente, sua visão não será mais a mesma.

Esse filme nos faz pensar muito sobre a vida, o “enxergar”, nossos medos, preconceitos. Assisti, pela primeira vez, há muito tempo atrás e, até hoje, quando o assisto, penso muito sobre muita coisa.


Fazem parte o elenco desse filme os atores: Julianne Moore (Os esquecidos, Jogos Vorazes, Corpo em evidência, Jurassic Park: o mundo perdido, Carrie - o remake), Mark Ruffalo (Colateral, Zodíaco, Truques de mestre, Os vingadores), Danny Glover (A cor púrpura, Máquina mortífera, Jogos Mortais 1, 2012), Alice Braga (Cidade de Deus, Cidade Baixa, Eu sou a lenda, Elysium), Gael Garcia Bernal (Diários de motocicleta, Cartas para Julieta, Babel).



O fenômeno "da bebê"

O FENÔMENO “DA BEBÊ”

Margareth dos Santos de Jesus[i]


Há bastante tempo, observa-se o crescimento desse “fenômeno”, sempre se pensando em escrever sobre ele. Agora, que “a coisa” ficou séria mesmo (a variação o bebê/a bebê está mais presente na oralidade dos falantes de Língua Portuguesa no Brasil), pensa-se que seja o melhor momento de manifestação acerca desse fenômeno tão curioso, como o é todo fenômeno linguístico.

Quem nunca ouviu ou até mesmo se percebeu falando “a bebê”? Para as pessoas mais jovens, já é algo comum. E, certamente, eles devem estar se perguntando: o que há de errado com isso? Mas, para as pessoas com um pouco mais de idade, soa estranho e, equivocadamente, algumas vezes, é classificado como “errado”.

Acredita-se que, antes de falar sobre algo, é importante pesquisar sobre as suas origens, buscando entendê-las melhor. Dessa forma, buscou-se o Dicionário Etimológico de CUNHA[ii], onde foi encontrada a seguinte definição para o vocábulo bebê:

sm. “nenê, criancinha” 1899. Do fr. Bebê, do antrop. Bebê, nome de um anão célebre (1739-1764) da corte Estanislau Leczynski; para a sua difusão, contribuiu o ingl. baby, também de origem francesa. O voc. e caráter onomatopaico provém da literatura infantil.

Assim, observa-se que, em suas origens, a palavra bebê era masculina; visto que ela surgiu como um antropônimo masculino, que, em palavras bastante simples, pode ser definido como um substantivo comum que surge a partir de um substantivo próprio.

Substantivos antropônimos se aplicam às pessoas que, em geral, têm prenome (nome próprio individual) e sobrenome ou apelido (que situa melhor o indivíduo em função da sua proveniência geográfica) [Frei Henrique de Coimbra], da sua profissão [Caeiro], da sua filiação (patronímico) [Soares, filho de Soeiro], de uma qualidade física ou moral [Diogo Leão], de uma circunstância de nascimento [Neto].[iii]

Sabendo-se que a palavra bebê pertence à classe dos substantivos (Isso na grande maioria de seus usos, pois se tem ciência que todas as palavras de nossa língua só põem e devem ser analisadas dentro de um contexto, uma vez que sua localização na oração e os elementos que a cercam podem fazer com que surjam variações de sua classe e/ou função), buscou-se, em algumas gramáticas, um breve estudo sobre as definições e abordagens feitas sobre essa classe de palavras.

Primeiramente, essa busca foi feita em gramáticas normativas “comuns”, comuns no sentido de serem comumente usadas no ambiente escolar. Como o que interessa aqui é a questão da flexão de gênero do substantivo, todas as leituras feitas restringiram-se a esse aspectos, na intenção de ir direto ao ponto em questão.

Douglas Tufano[iv] coloca o substantivo como sendo “a palavra que usamos para designar seres, coisas, ideias”[v]. Quanto à flexão do substantivo, ele fala sobre a divisão deles em biformes e uniformes. Definindo os biformes como os que “apresentam um forma para cada gênero”[vi] e os uniformes como aqueles que “apresentam a mesma forma no masculino e no feminino”[vii]. Os substantivos uniformes subrecomuns aparecem como os que possuem apenas um gênero, sendo ele masculino ou feminino, para referirem-se a substantivos relativos a ambos os sexos. Para exemplificar sua definição, são mostrados os substantivos: a criança (menino ou menina), a testemunha (homem ou mulher), o cônjuge (homem ou mulher).

Benedicta e Garcia[viii], também com uma definição “simples”, conceituam o substantivo como a palavra usada para designar e nomear seres e objetos em geral.

Os substantivos uniformes sobrecomuns são apontados como portadores de um único gênero gramatical para designar pessoas de qualquer sexo. Como exemplo, são apresentadas as palavras: o carrasco, o cônjuge, a criatura, a criança, a pessoa, a testemunha, a vítima, o indivíduo, o verdugo, o algoz, o apóstolo.

Elas afiram ainda que “quando há necessidade de especificar o sexo, pode-se dizer, por exemplo, o cônjuge feminino”[ix].

Já Ernani Terra é um pouco mais “profundo” em sua definição de substantivo colocando-o como a “palavra variável em gênero, número e grau que dá nome aos seres em geral”[x]. Ele vai além, afirmando que:

São, portanto, substantivos:
ü  Os nomes de coisas, pessoas, animais e lugares.
livro, cadeira, cachorra, Mônica, Ricardo, Lisboa, Bolívia;
ü  Os nomes de ações, estados ou qualidades, tomados como seres.
trabalho, corrida, tristeza, beleza, altura.
Qualquer palavra pode ser substantivada. Para tanto, basta precedê-la e um artigo.
O não é uma palavra cruel. (advérbio substantivado).
O amar e o odiar não conhecem limites. (verbos substantivados).[xi]

Sobre a flexão de gênero, Terra diz que os substantivos uniformes sobrecomuns designam pessoas e que neles a diferença de gênero não é especificada por artigos nem nenhum outro determinante; ficando essa especificação a cargo do emprego das expressões “sexo masculino” ou “sexo feminino” (a criança, o cônjuge, a pessoa, a criatura). ex: a criança (do sexo masculino ou do sexo feminino), o cônjuge (do sexo masculino ou do sexo feminino).

Até aqui se falou sobre gramáticas de uso escolar. Um estudo em uma gramática mais complexa (Moderna Gramática Portuguesa) nos dá uma melhor visão do assunto em questão.

Dos conceitos apresentados aqui, Bechara é quem traz uma definição mais abrangente, mostrando o substantivo como:

... a classe de lexema que se caracteriza por significar o que convencionalmente chamamos de objetos substantivos, isto é, em primeiro lugar, substâncias (homem, mulher, casa, livro) e, em segundo lugar, quaisquer outros objetos meramente apreendidos como substâncias, quais sejam qualidade (bondade, brancura), estados (saúde, doença), processos (chegada, entrega, aceitação).[xii]

Como os autores anteriormente citados, Bechara reafirma a existência dos gêneros masculino e feminino, dizendo que o uso do artigo é um determinante para que o substantivo possa ser classificado como um ou como o outro (o linho, o sol, o raio, a flor, a casa, a mosca). Apesar de não citar o nome sobrecomum, ele não deixa de abordar o assunto.

Quando não ocorre nenhum destes tipos de manifestação formal, ou o substantivo, com o seu gênero gramatical, se mostra indiferente à designação do sexo (a criança, a pessoa, o cônjuge, a formiga, o tatu) ou, ainda indiferente pela forma, se acompanhada de adjuntos (artigos, adjetivos, pronomes, numerais) com moção de gênero para indicar o sexo (o artista, a artista, bom estudante, boa estudante).[xiii]

E, usando o termo sobrecomum, Evanildo Bechara diz que eles são:

... aplicados a pessoas, cuja referência a homem ou a mulher só se depreende pela referência anafórica do contexto: o algoz, o carrasco, o cônjuge.[xiv]

Mario Perini, em sua Gramática Descritiva do Português, traz o sujeito como “o termo da oração que está em relação de concordância com o NdP”.[xv]

A intenção aqui é apenas dar início a uma reflexão sobre o assunto, com o objetivo de aprofundá-la em momento mais oportuno, contando com outras fontes e até dados concretos. Portanto, justifica-se, nesse momento, uma fundamentação tão “básica”.

É de conhecimento geral que a língua só existe por causa do falante. É ele, com seus usos, que determina as transformações em uma língua; transformações essas que podem ser aceitas ou não.

E foram os falantes que decidiram (talvez até inconscientemente) transformar o substantivo sobrecomum bebê (o bebê masculino/o bebê feminino) em substantivo comum de dois gêneros (o bebê/a bebê).

Sabe-se que, com relação à nossa língua, não se usa mais as palavras “certo” nem “errado”. A contemporaneidade trouxe consigo a possibilidade de uso e aceitação de maneiras (palavras, expressões) em desacordo com as regras da gramática e o reconhecimento da questão das Variações e Mudanças Linguísticas.

Entende-se aqui que o “fenômeno a bebê” é um típico caso de variação que já se encontra bastante avançado, haja vista que os meios de comunicação (que exercem grande influência sobre os falantes) está utilizando-se dessa forma, conquistando, cada vez mais, adeptos (novos usuários).

O mundo muda, as pessoas mudam, as línguas mudam. O que acontece com o bebê/”a bebê” é um reflexo da mudança causada pelos próprios falantes devido ao uso que fazem da língua. Essa variação é usada por várias camadas sociais (pessoas de localidades, níveis culturais e sociais diferentes). Por isso, esse uso não está sendo estereotipado nem discriminado.

Algo semelhante aconteceu com a palavra tapa, que de masculino (o tapa) estava/está sendo usada como feminino (a tapa). A diferença é que apenas pessoas sem escolaridade (ou com baixa escolaridade) faziam/fazem uso dessa forma como feminino. Assim, ela é discriminatória e não alcançou os mesmos patamares de uso “da bebê”.

Ainda em Bechara, encontra-se uma referência bastante pertinente sobre a mudança de gênero:

Aproximações semânticas entre palavras (sinônimos, antônimos), a influência da terminação, o contexto léxico em que a palavra funciona, e a própria fantasia que moldura o universo do falante, tudo isso representa alguns dos fatores que determinam a mudança do gênero gramatical dos substantivos. Na variedade temporal da língua, do português antigo ao contemporâneo, muitos substantivos passaram a ter gêneros diferentes, alguns sem deixar vestígios, outros como mar, hoje, masculino, onde o antigo gênero continua presente em preamar (prea = plena, cheia) e baixa-mar. Já foram femininos fim, planeta, cometa, mapa, tigre, fantasma, entre muitos outros; já foram usados como masculino: árvore, tribo, catástrofe, hipérbole, linguagem, linhagem.[xvi]

Apesar de suas diferenciações conceituais, todas as gramáticas citadas concordam com a existência de um tipo de substantivo que pertence exclusivamente ao gênero masculino ou feminino, fazendo diferenciação ao termo a que se refere através dos elementos que poder lhe acompanhar. Crê-se que essa questão já ficou bastante clara com os exemplos e conceitos apresentados.

Apesar de a palavra bebê não ter sido citada como exemplo em nenhuma das gramáticas estudadas, também é notório, com a observação dos exemplos, que ela pertence “normativamente” ao grupo dos substantivos sobrecomuns, mesmo que a oralidade a esteja tratando e usando como pertencente a outro grupo (comum de dois gêneros).

Afinal, isso é bom ou ruim?

Não se pensa sobre isso. Não se pretende atribuir adjetivos a esse uso. O objetivo é chamar a atenção para esse processo de variação (que, não se pode afirmar, mas, tudo indica, resultará em mudança), principalmente para essa geração que já encontrou essa forma como vigente e que não tem conhecimento de que nem sempre foi assim.

Independente de essa variação realmente virar mudança ou não está o fato de que tudo o que está acontecendo é consequência do desejo do falante. É ele (repete-se), que através do uso que faz, determina “os rumos” a serem seguidos pela língua. O importante é que variando apenas ou mudando definitivamente não ocorrerão grandes implicações; já que quem usa será o responsável pela escolha.


Referências:

BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 37. Ed. ver. e ampl. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.

BENEDICTA, Aparecida Costa dos Reis; GARCIA, Maria Cecília. Minimaual Compacto de Gramática: teoria e prática. 2. Ed. revi. e atual. São Paulo: Rideel, [?].

CUNHA, Antonio Geraldo da. Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa. 4. ed. Revista pela Nova Ortografia. Rio de Janeiro: Lexikon, 2010.

TERRA, Ernani. Minigramática. 8. ed. São Paulo: Scipione, 2011.

TUFANO, Douglas. Estudos de Língua Portuguesa. São Paulo: Moderna, 1996.

PERINI, Mario Alberto. Gramática Descritiva do Português. 4. ed. São Paulo: Ática, 2009.




[i] Mestre em Linguística Histórica, Especialista em Estudos Linguísticos e Literários, Licenciada em Letras Vernáculas com Inglês, Bacharel em Língua Inglesa e Bacharel Comunicação Social (Relações Públicas).
[ii] CUNHA, Antonio Geraldo da. Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa. 4. ed. Revista pela Nova Ortografia. Rio de Janeiro: Lexikon, 2010, p. 84.
[iii] BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 37. Ed. ver. e ampl. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005, p. 113.
[iv] TUFANO, Douglas. Estudos de Língua Portuguesa. São Paulo: Moderna, 1996, p. 46.
[v] TUFANO, p. 46.
[vi] TUFANO, p. 48.
[vii]TUFANO, p. 49.
[viii] BENEDICTA, Aparecida Costa dos Reis; GARCIA, Maria Cecília. Minimaual Compacto de Gramática: teoria e prática. 2. ed. revi. e atual. São Paulo: Rideel, [?].
[ix] BENEDICTA e GARCIA, p. 109.
[x] TERRA, Ernani. Minigramática. 8. ed. São Paulo: Scipione, 2011, p. 74.
[xi] TERRA, p. 74.
[xii] BECHARA, p. 112.
[xiii] BECHARA, p. 113.
[xiv] BECHARA, p. 113.
[xv] PERINI, Mario Alberto. Gramática Descritiva do Português. 4. Ed. São Paulo: Ática, 2009, p. 77.
[xvi] ALI, Manuel Said. Gramática Histórica da Língua Portuguesa. 2. ed. São Paulo: Melhoramentos, [1931]. Apud BECHARA, p. 113 – 114.

Valentine's Day

Valentine’s Day


Atrasadíssimo, pois foi dia 14 de fevereiro, mas o que vale é a intenção de lembrar e falar sabre o significado dessa data. (Além disso, mereço um desconto, pois voltei a trabalhar e estive/estou “atacada” de rinite e sinusite).

Diferente do que acontece no Brasil em 12 de junho, o Valentaine’s Day (ou Dia de São Valentin) não é apenas um Dia dos Namorados. É um dia em que o amor, de maneira geral, é celebrado: amor entre as pessoas, amor fraternal, amor paterno, amor materno, amor com o próximo... Trata-se do amor em seu sentido mais amplo.

Os países de Língua Inglesa, além de alguns outros como Portugal e México (existe um episódio de Chaves que fala sobre O dia de São Valentin), têm essa data incorporada ao seu calendário (milagre o Brasil ainda não ter aderido).

É tradição nesse dia as pessoas entregarem, como prova de amor, cartões (com muitos corações e frases como: I LOVE YOU, HAPPY VALENTINE’S DAY, BE MY VALENTINE). Além de chocolates, doces, presentes e balões em forma de coração.

Tudo começou quando o Bispo Valentin, em oposição às ordens do Imperador Claudio II, continuou realizando celebrações de casamento em época de guerra. O imperador cria que o casamento atrapalhava os soldados em combate.

Como consequência a esse ato de desobediência, Valentin foi preso. Durante o período em que aguardava o cumprimento de sua sentença de morte, jovens lhe enviaram flores e bilhetes admitindo ainda manter a crença no casamento e no amor. Ainda na prisão, ele se apaixonou pela filha cega de um carcereiro e ela, como um milagre, voltou a enxergar. Antes de a sentença de morte ser cumprida, ele escreveu um bilhete de amor e o assinou como “Seu Valentin”.

Valentin passou, então, a ser sinônimo de namorado. E a data de sua morte (14 de fevereiro) ficou marcada como dia para se demonstrar o amor.

Pode não ter sido criada com essa intenção, mas acabou tornando-se mais uma data comercial, pois não creio que o amor seja demonstrado através de presentes e sim de atitudes. E, no atual momento em que vivemos, o que o mundo precisa é de amor verdadeiro em todas as coisas.




Referência:


Não entendi nada: Sochi 2014

Não entendi nada

Quem puder me esclareça: se a Rede Record é a emissora oficial dos Jogos Olímpicos de Sochi, por que, então, assisti à maioria das competições pela Rede Bandeirantes?

Tudo bem eu estava "arreada" por causa da alergia, mas até que eu saiba nada mudou. 

Em alguns momentos, com decisões importantes, a Record exibia outras coisas (sua programação normal) e a Band é que fazia seu papel.

O importante é que foi possível ver o sempre espetáculo da patinação artística. Que esse ano trouxe novidades e surpresas. 

Filosofando com Maxwell Smart (Agente 86) (3)

Filosofando com Maxwell Smart (Agente 86)


"- Se descobrirem que eu saí do local de trabalho me matam.
- Ai fica difícil receber o seguro de desemprego".



Filosofando com Maxwell Smart (Agente 86) (2)

Filosofando com Maxwell Smart (Agente 86)



"- Seria rude de minha parte se eu fosse lá fora tomar um ar?

- Não, meu amigo, que Alá o acompanhe.


- Obrigado, mas prefiro ir sozinho".

Falando com Deus

Oração para 08 de fevereiro


Procurando uma saída?

Quando soaram as trombetas o povo gritou. Ao som das trombetas e do forte grito, o muro caiu. Cada um atacou do lugar onde estava, e tomaram a cidade. (Josué 6.20)

Você já precisou de uma saída em sua vida ou de algum tipo de livramento? Talvez você ou a circunstância vivida precisasse ser transformada e adiante houvesse um muro tão alto quanto o que cercava Jericó. Ao que tudo indicava, não havia meios de atravessá-los.

O lado bom de saber que precisa de muito mais que a própria força para derrubar os muros em vida é que isso obriga a confiar no poder de Deus para libertá-la. O livramento e a liberdade estão sempre além do que podemos imaginar. Deus quer que você dependa dele e de seu poder sempre que enfrentar obstáculos na vida. Toda vez que se sentir incapaz de superar o que a ameaça, disponha-se a aprofundar-se na Palavra de Deus. Dedique-se mais fervorosamente à oração. Opte por adotar a Deus com toda sinceridade, sem se importar com os acontecimentos.

Esses três passos de obediência são poderosos e destruirão o que quer que a esteja impedindo de prosseguir em direção ao que Deus tem para você.

Os israelitas andaram em voltada cidade de Jericó treze vezes em uma semana. Portanto, não fique apenas parada olhando para os muros que lhe obstruírem o caminho. Comece a rodeá-los com gritos de louvor hoje e tantos dias quanto forem necessários.

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Deus Pai, dependo de tua ajuda para superar os obstáculos da minha vida. Ensina-me a falar a tua palavra em poder à medida que cito cada circunstância em oração. Ergo louvores a ti diante das circunstâncias impossíveis porque tu és o Deus do impossível. Não importa o que venha contra mim, teu poder é mais do que suficiente para que eu prossiga em vitória.


Referência:
OMARTIAN, Stormie. Leituras diárias com Stormie Omartian. São Paulo: Mundo Cristão, 2012.

SUGESTÃO DA AUTORA PARA LEITURA E REFLEXÃO: JOSUÉ 6:1-20.


Obs. Hoje, essa palavra veio como resposta às minhas orações. Espero que ela possa, hoje, amanhã, depois trazer paz para quem, como eu, está passando por momentos de grandes angústias. Independente de sua crença: clame a Deus. Ele, somente Ele, pode atuar nas causas que são humanamente impossíveis. Que todos tenham um ótimo fim de semana e uma excelente semana.

Filme: Os Croods

Os Croods

Indicado ao Oscar 2014, na categoria Melhor Animação (é o meu favorito), The Croods (Os Croods/2013), é um filme da DreamWorks, dirigido por Kirk DeMicco e Chris Sanders, que conta a história de uma família pré-histórica que é a única sobrevivente no mundo por seguiram as regras: temem a tudo e vivem na caverna, saindo apenas para caçar.

Essa família é composta por Grug Crood (pai/Nicolas Cage), Ugga Crood (mãe/Catherine Keener), Eep Crood (filha/Emma Stone), Thunk Crood (filho/Clark Dunk), Sandy Crood (o bebê/Randy Tom) e Gran Crood (avó/Cloris Leanchman).

 Sandy
 Thunk

 Ugga

Gran

 Grug

Eep


Os Croods sobreviveram por mais tempo que as outras famílias porque Grug fazia questão de manter viva a tradição de seguir e respeitar “as regras”. No entanto, com o passar do tempo, Eep, como toda adolescente, começa a questionar essas regras. Ela quer mais: não se conforma com a vida, acredita que deve haver um sentido maior do que viver com medo de tudo.

Devido à sua curiosidade, durante uma fuga noturna, ela conhece Guy (Ryan Reynolds), o único sobrevivente de sua família. Ele é muito mais “moderno” que a família Crood: não vive em cavernas, sabe fazer fogo, conhece “coisas”, não segue regras e compartilha com Eep o pensamento de que há algo que dê sentido à vida. “Uma luz” para a qual devem seguir em busca do desconhecido.

Nota-se, desde o primeiro olhar, que desse encontro com Guy vai sair algo mais que amizade. Entretanto, não tão importante quanto a nova amizade que surge é a notícia que Guy traz de que o mundo está acabando e que deles necessitam ir para a montanha mais alta e caminhar em direção ao sol (à luz).

Guy


Claro que os Croods são bastante resistentes à essa nova amizade e à notícia que o jovem lhes traz. Mas, logo começam a perceber que realmente precisam sair do local onde vivem e partir em busca de um lugar melhor e mais seguro.

A Terra começa a tremer, lava começa a se espalhar, os animais começam a seguir rumo à montanha e, após muita relutância, vão os Croods. Todos passam a ver em Guy um líder, um guia. Todos menos Grug, que se sente desprezado pela própria família. Ele sente-se um inútil por não conseguir, em sua visão, proteger e cuidar da família e por ter pregado, durante tanto tempo, tradições, que parecem inúteis.

Durante a jornada, ele descobre em Guy um amigo. Descobre também o quanto sua família o ama e o quanto a recíproca é verdadeira. Apesar do arquétipo do conflito genro e sogra (que é muito divertido).

Guy e os Croods descobrem que há um infinito que precisa de deve ser explorado por eles. E que os riscos e aventuras fazem parte da vida, que é cheia de erros e acertos, mas principalmente de descobertas.



A fotografia do filme é belíssima. Os animais exóticos são um encanto. E, lógico, sempre tem um bichinho que cativa e rouba várias cenas (como o Burro, de Shrek; Os Pinguins, de Madagáscar; Olaf, de Frozen). Nesse filme, Braço/Belt (o macaquinho de estimação de Guy representa esse papel). Basicamente ele não fala, mas diz tudo quando é preciso.

Guy e Belt (Braço)

Outro personagem hilário é a avó que, além de fazer loucuras com seu cajado, brigar com o genro, ainda tem rabo (isso mesmo: rabo).

O respeito à vida dos animais também é pregado. Fora da caverna, eles aprendem a conviver com animais e descobrem que nem todos são tão terríveis como parecem. Descobrem, ainda, que alguns podem ser ótimos pets e alegrar ainda mais o dia-a-dia deles.

 Nicolas Cage

 Emma Stone

 Clark Dunk

Cloris Leachman

Catherine Keener


Randy Tom


Os Croods descobrem que a vida é para se viver e não para ser temida. Os riscos assumidos trazem experiências que podem revelar grandes novidades, muitas vezes, boas. E o mais importante: eles descobrem que tradições e costumes se renovam de acordo com a época.

Referência:
he-croods.wikia.com/wiki/Grug_Crood



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