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Filme: O caminho para a eternidade


O caminho para a eternidade


Com Bruce Marchiano, Jaci Velasquez e Steve Sting Borden, esse filme americado (2011), originalmente intitulado The encounter (dirigido por David White) conta a história de cinco pessoas que tiveram a oportunidade de um encontro com Jesus e, a partir desse encontro, tiveram a chance de obter respostas para questões que povoavam suas mentes.

Por causa de um bloqueio em uma estrada, essas cinco pessoas (uma jovem que fugiu de casa, um casal em vias de separação, um empresário e uma mulher indo ao encontro de seu noivo) são obrigados a retornar e se abrigar (estava chegando um temporal) em uma lanchonete de beira de estrada com um nome bastante sugestivo: Última parada.

Lá, conhecem Jesus. Único funcionário e tudo indica proprietário do local. Ele que lhes oferece água (única bebida disponível), respostas e a possibilidade de “fazerem suas escolhas” ou “receberam o que ele lhes preparar”.

Aos poucos, todos percebem que Jesus é muito mais que um simples comerciante, e que não foi por acaso que todos se encontraram ali.

É um filme que merece ser visto mais de uma vez. Trata de questões profundas ligadas à crença em Deus e não aborda religião. Nos faz pensar sobre as nossas escolhas e nos lembra de que nem tudo o que queremos é o melhor. Deus sempre nos prepara e oferece o melhor.

Todos que aceitam o que Jesus prepara e acolhem suas respostas saem da lá “renovados”. Apenas o empresário (ambicioso, arrogante, que diz que não precisa de Deus para nada) segue um caminho diferente. Em uma companhia que não lhe fará bem algum.

São apenas 90 minutos que fazem grande diferença para quem assiste. É um filme para família e para gerar reflexões.




Poetizando a infância

Poetizando a infância



Apresentação


A infância é a etapa mais criativa de nossa vida. Ela já é, por si mesma, essencialmente poética. Que bom seria se pudéssemos ter na infância a maturidade que temos hoje para reconhecer seu valor e aproveitá-la ao máximo.

Já que isso não nos é possível, tentamos aqui imortalizar, através das palavras, a infância dos alunos da oitava série da Escola Ministro Pires e Albuquerque, do ano de 2006.

Esse material representa a culminância de uma atividade realizada em classe sobre poesia, prosa e figuras de linguagem. Ele partiu da pesquisa dos termos, discussões dirigidas em sala de aula, apresentação de diferentes poesias aos alunos e análise das mesmas.

Assim, alguns aspectos e lembranças (principalmente as boas) da infância de cada aluno foram registrados e ilustrados por eles mesmos nesse trabalho.

Nosso objetivo é, além de despertar o interesse poético dos alunos, fazer com que todos os que lerem o que aqui está escrito possam reportar-se ao passado e ser criança mais uma vez, mesmo que seja apenas em pensamento.

Margareth dos Santos de Jesus
Professora de Língua Portuguesa


Dedicatória


A Deus, por tudo, sempre. Aos nossos pais, sem os quais não poderíamos ter sido crianças, e a todos que acreditam que as recordações da infância permanecerão para sempre em nossos corações.


“Ontem o menino que brincava me falou
Que hoje é semente do amanhã
Para não ter medo que esse tempo vai passar
Não se desespere não nem pare de sonhar
Nunca se entregue, nasça sempre com as manhãs
Deixe a luz do sol brilhar no céu do seu olhar
Fé na vida, fé no homem, fé no que virá
Nós queremos muito, nós podemos mais
Vamos lá pra ver o que será”

Sementes do amanhã
(Gonzaguinha)


Quando eu era pequena

Quando eu era pequena,
Minha mãe me batia
Eu deixava a casa desarrumada
E ia brincar com a vizinha

Quando eu era pequena,
Brincava de pega-pega,
De esconde-esconde,
De bola e de peteca.

Quando eu era pequena,
Não queria crescer,
Só queria brincar
E nada mais fazer

Mas, agora sinto falta
Da minha infância boa
De quando ficava brincando
Com os amigos na boa.

Roqueline Conceição Alves de Deus, 16 anos


Ivana, a menina feliz

Ivana era uma menina muito feliz.
Ela brincava muito de médico, boneca, escolinha.
Mas, o que ela gostava mesmo
Era brincar de modelo

Que linda modelo era!
Lembro como se fosse hoje:
Era apaixonada por um menino,
Que não a ligava.
Gostava de brincar de polícia e ladrão.

Ela brincava de bate-lata,
Da patati-patatá,
Elástico, pega-pega, salão de beleza.

De lacinho no cabelo,
De saia ou vestido azul.
Gostava muito, ai que delícia,
De ser criança.

Ivana Carneiro, 14 anos


O viciado

Quando era criança,
Só pensava em me divertir.
Videogame todo dia.
Não queria acabar.

Parecia um vício,
Estava sempre a jogar.
Minha mãe, então, foi me fazendo parar.

Quando parei,
Tive muito mais tempo
De brincar com os colegar e estudar.

Osmar Nascimento Júnior, 17 anos


Lembranças

Lembro-me de minha infância:
Brinquedos, parques e circos.
Era tudo muito divertido.
Coisa comum era brincar de boneca.

Tudo era curtição.
Tudo era diversão.
Amigos? Tinha muitos.
Correr, pular e comer.
Fazíamos tudo juntos.

Na roda gigante, eu voava
Como um papagaio de papel.
Na escola, brincava de quartel.
Soldados era o que não faltava.

Minha infância era apenas diversão.
Sentir-me livre era coisa comum.
Brincadeiras de qualquer tipo.
Desde as mais simples,
Até as mais tremendas.

Ana Beatriz dos Anjos Bertho, 13 anos


Meu passado

Quando ia jogar bola em Cachoeira,
Sempre jogava apostado.
Viajava muito com meus pais.
E era muito perturbado.

Quando eu ia à praia.
Não queria mais voltar
Pois era muito divertido.

Gostava muito do Parque da Cidade.
Ia ao circo sempre que estava no interior.
Eram legais os palhaços e os mágicos.

Leandro de Carvalho Rocha, 18 anos


Dia de aula

No meu primeiro dia de aula,
Não queria estudar.
Eu e minhas colegar
Só pensávamos e, brincar.

Na sala de aula,
A professora só reclamava
Porque eu e minhas amigas
Só conversávamos

Então, a professora chamou
Nossos pais para conversar
E eles ensinaram
Que a vida não é só brincar.

Elizângela dos Santos Silva, 15 anos

Saudade

Saudade!
Saudade das nossas brincadeiras.

Lembro quando eu, Juli, Diana e Gleide
Íamos juntas para a escola.

Merenda no fim da tarde!

Saudade da minha infância.
Tempo bom que não volta mais.
Amarelinha no pátio da escola,
Brigas bobas pelas bonecas.

Gostosas saudades!

Maravilhosas brincadeiras.
Adoleta, chicotinho queimado, desenho animado.
Atirei o pau no gato, sete pedrinhas, salada de frutas.
Estátua, patins, bicicleta, futebol, bate-bate.

Mamãe, papai, escolinha.
Ai que saudades das amiguinhas.
Brincadeirinhas!
Alegrias compartilhadas reunidas para ver as Chiquititas.

Ai que saudade!

Manoela Porto dos Santos Menezes, 15 anos


Minha infância feliz

Sonho lindo, amada escola.
Como gostava de lá vai a bola.
Brincava de pique-pique picolé,
E vivia brincando de pisa pé.

Brincava com minhas amiguinhas
De elástico e amarelinha.
E aprendia na minha escolinha
Como era ser criancinha.

Inventávamos danças.
Que ótimas lembranças
Tenho da minha infância
Como é bom ser criança!

Com cachos no cabelo.
Vestida de vermelho.
Enfim, infância feliz
Como sempre quis.

Poliana Nunes Santos, 14 anos


Minha infância

Quando era criança,
Corria e brincava.
Não podia ouvir música,
Que já dançava.
Pulando elástico e corda,
Brincando de estilista, fazendo moda.

Brincando de esconde-esconde e pula-pula,
Brincava também de boneca.
À noite, era só festa.
A gente brincava à beça.

Ia com a bolinha de gude
Tomando um copo de iogurte,
Com colares e brincos
E o povo rindo.

Correndo pelas ruas e becos,
Olhando homens caírem bêbados.
Já era o fim de tanto rir.
E todos iam para casa dormir.

Evelin de Jesus Menezes, 15 anos


Passeando na infância

Quando começo a passear na infância,
Lembro de como eu era apaixonada
Pelos meus amigos, professores, pela vida.

Adorava ir ao clube e sentir a liberdade,
Sorrir à vontade,
Flutuar no universo
Enquanto boiava n’água.

Achava que a Barbie era sensacional!
Ela casava com o Ken
E viviam “felizes para sempre”
Numa casinha de bonecas que eu arrumava.

Sempre fui sensível e mimada.
Chorar era a forma de conseguir o que queria.
Adorava correr com os meninos e com eles brincar.
Achava as meninas “malas” e fofoqueiras.

Mariana Pinho de Vasconcelos, 14 anos


Travessuras

Quando eu era criança,
Nem sabia o que era esperança.
Gostava de tomar banho em piscina,
Mas, também, arrumava muitas brigas.

Minha bicicleta era de ferro cromado.
Tomava banho de rio,
Jogava muita bola.

Um dia caí de cabeça.
Minha mãe quase morreu de tristeza.

Tomava muitas quedas,
Mas era importante eu andar.
Se não fossem essas quedas.
Talvez, hoje, não estivesse aqui para contar.

Jolisson de Jesus Mota Souza, 16 anos

Brincadeiras de infância

Costumava brincar muito com minhas amigas.
Gostava muito de brincar.
Quando não era de boneca,
Era de peteca.

Gostava de assistir televisão.
Quando não estava assistindo,
Estava abusando.

Tive uma infância boa.
Espero que a adolescência seja melhor.

Ana Paula Souza Teixeira, 14 anos


Brincadeiras de criança

A bola é boa.
Boa para quem sabe jogar.

A bola é ruim.
Ruim para quem não sabe brincar.

Pega-pega.
Pega tudo.
Pega rindo.
Pega o mundo.

Queria voltar atrás.
Não posso fazer isso.
Já sou adolescente,
E não ligo mais para isso.

Ícaro Nascimento dos Santos, 14 anos


Se eu pudesse

Que saudades sinto agora
Do tempo em que eu e meu irmão íamos à escola.
Do meu vô que não está mais comigo,
De dormir fora nos dias de Domingo.

Dos dias de inverno,
Quando estava com minha prima.
Sorrisos infinitos sem motivo.
Era fácil ser feliz,
Pois aquilo era tudo que sempre quis.

Se eu pudesse voltar o tempo,
Queria apenas por um dia
Poder viver novamente
A linda infância que tinha.

Greice Souza Lima, 16 anos


Aos quatro anos

Até os quatro anos,
Brincava de bola, brincava de casinha.
Fazia coisas de menininha.

Coisas que não tinha, inventava.
Então, minha mãe brigava.

Queria voltar a ser criança
Voltar àquela infância
Queria brincar novamente
Então, seria mais contente.

Adriana Passos dos Santos, 15 anos


Infância feliz

Bruna era uma criança muito feliz.
Brincava de tudo.
Mas, do que gostava mesmo
Era de amarelinha bem feitinha.

Um dia, sua amarelinha se apagou.
E ela triste ficou.
Aborrecida chorando feito “cabrita”,
Triste pelo que aconteceu.

A tristeza foi embora
E a alegria voltou.
Amarelinha apareceu,
Porque seu pai ensinou.

Bruna Mattos Sales, 14 anos


A infância de Vanessa

Vanessa era uma menina
Que gostava muito de brincar.
Brincava muito de boneca.
Tinha uma preferida
Que era bem bonitinha.

Um dia, a boneca ficou feia.
Ela então chorou
Porque sua linda bonequinha
Um dia se acabou.

Sua mãe te deu então uma Mônica
Ela disse que não ia querer
Mesmo assim ficou com a Mônica
E até hoje dorme com ela.

Vanessa Leão Bahia, 15 anos


Meu tempo de criança

A minha infância
Tempo de criança
Em que eu inventava dança
E ia com minhas bonecas brincar.

Um tempo que não volta mais
Mas na lembrança fica
O meu tempo de menina.

Quando eu olho para trás
Me lembro da amarelinha
E na escolinha,
Junto com as coleguinhas,
Ia brincar na escorregadeira.
Era uma barulheira.

E quando eu cansava,
Me via deitada
Na cama a cochilar
E mamãe logo vinha me ninar.

Juliana Soares de Souza, 14 anos

Tiago, o menino danado

O danado brincava com os amigos
Ele ia pra escola todo arrumadinho
E jogava muita bola.

Brincava de carrinho
Com seu irmãozinho.

Gostava muito de estudar
Mas não tinha hora para brincar.

Brincava com tudo que inventava
E aprontava!

Tiago Victor Aranha, 14 anos


Quando era pequena

Aprendi a educação em casa
Com mamãe e o papai.
Eles me deram carinho, amor, alegria, amizade.
Eu era muito feliz!

Quando era pequena,
Chamava minha de dinda.
Todos os meus amigos e colegas
Era amiguinhos e coleguinhas.

Na escolinha,
Brincava muito com minhas amiguinhas.
Brincava de esconde-esconde, amarelinha,
Pega-pega, boneca.
E outras coisas também.

Gostava muito de minhas professoras.
Elas eram carinhosas, amorosas, brincalhonas,
Super legais!

Larissa Rodrigues da Silva machado, 15 anos


Meu ser na infância

Ainda lembro do meu rosto como mudou
Meu cabelo cacheado
Minha amigas brincando de roda comigo.
Lembro até do meu brinquedo preferido:
Minha boneca Laísa.
Ninguém podia tocar nela

Lembro ainda de pular corda
Com as meninas na rua.
A tristeza quando perdia no jogo.
Ficava irritada e de mal com todos.
Corria pela rua brincando de pega-pega.

Agora, vejo minhas mudanças!
Meu corpo, meu cabelo, o jeito de me vestir,
De pensar, de falar, de agir.
Agora, penso que uma mudança tão simples
Me transformou em outra pessoa.

Laíse Dias Nascimento, 15 anos


Quando eu era criança

Quando eu era criança,
Tinha o coração puro
Pensava em ser uma boa pessoa.

As brincadeiras que mais gostava eram:
Esconde-esconde, pega-pega, fura-pé, congelou.

Meus brinquedos preferidos:
Carro, bola, videogame, boneco.

Gostava de sair para lugares animados:
Praia zoológico, parques, clubes.

Era uma criança que só pensava em ajudar ao próximo,
Ser uma pessoa de bem,
Ser alguma coisa na vida.

Murilo Sena do Rosário Itaparica, 13 anos

Minha velha infância

Quando menor,
Gostava de judô.
Foi assim que aprendi a lutar.

Era muito “perturbado” quando criança
Mas ainda tenho esperança de melhorar.

Uma vez aconteceu um assalto
O “maluco” falou: “queta”.
Pondo a mão pro alto.

Aconteceu uma tragédia com minha “coroa”
Ma tudo ficou numa boa.

Meu velho pegou a moto e me levou pra escola,
Cujo nome era Nossa Senhora.
Fui curtindo um rock and roll
Da escola até a casa do meu avô.

Lucas Santana Nascimento, 15 anos


Grande infância

Gostava de bola e de brincar
Com meus colegas perturbando sempre.
Tinha que brigar.
Foi uma infância diferente.

Gostava de festa, principalmente Carnaval.
Gostava também de viajar
E sempre curtia o São João, Ano Novo e Natal.
Mas sempre tinha que brigar.

Tive muita luta na vida.
Quase sem precisão.
Tinha sempre uma amiga
Que me estendia a mão.

Por isso, sempre lembro da minha infância.
E sempre vou lembrar.
Gostei muito dela
E sempre vou gostar.

Gilmário Silva de Almeida, 14 anos


Piquenique aos domingos

Piquenique aos domingos.
Sempre havia brincadeiras.
Cinco meninas brigavam
E brincavam.

A brincadeira era legal.
A briga sempre igual.
Três separavam e duas brigavam.

Brigavam bastante.
Tentavam tirar.
Tentavam, tentavam
E desistiam.

Ao fim do piquenique.
Duas machucadas iam para casa,
Abraçadas e amigas.

Carla Caroline Borges dos Santos, 14 anos


Memórias

Era uma pessoa brincalhona
E também muito triste.
Brincava de todas as coisas:
Elástico, corda, videogame.

Não sou mais a pessoa de antes.
Curti muito minha infância.
Agora estou curtindo a adolescência.

Na infância, curti coisas.
Na adolescência espero curtir muito mais.
As coisas da infância ficaram guardadas
Na minha caixa de recordações.

Fabiana Carla do Nascimento Santos, 14 anos


Rola, bola

Rola, bola.
Rola sem parar.
Rola, bola.
Não pare de girar.
O mundo é grande
Não pare de rodar.
Rola, bola
Sem parar.

Tarcísio Araújo Barreto, 15 anos


Lembrança da infância

Meu avô com um cachimbo.
Minha avó com vestido e saia de seda.
Quando eu viajava,
Era sempre uma beleza!

Na Chapada, no manguedo,
Sempre com parceiros
Pelo mato dando um role
Vestido de “neguinho”
A gente sabe como é.

Chego na rua Portugal,
Pego baba do bom.
No sofá com minha tia
Curtindo um “batidão”.

A vida é um eterno perde e ganha.
Um dia a gente perde.
No outro, a gente apanha.

Marcelo Jesus dos Santos, 16 anos

Jogar bola

Jogar bola
No pátio de dona Germana é divertido.
Dona Germana reclamando
Por causa da bola no pátio.
Dona Germana.
E, como sempre, dona Germana.

Carlos Alberto Borges dos Santos


Quando eu era criança

Recordo-me de quando eu era pequenininha.
Que usava aquelas lindas Marias-chiquinhas.

Lembro-me hoje, como se fosse antes
Daqueles bons festivais de refrigerante.

Quando ia brincar de casinha com minhas bonecas,
Tomávamos chazinhos nas xícaras ou nas canecas.

Lembro-me também da escola:
Brincava muito com minhas coleguinhas,
De elástico ou de amarelinha.

Jéssica Silva Santos Sandes, 15 anos


Nostalgia

Bola de gude, futebol, arraia,
Subir em árvore,
Pular muro até rasgar a saia.
Correr gritar, ir à praia.

Sempre me diziam:
“Menina tem que se comportar”.
Bate-lata e pular cela, nem pensar.

Como resistir a andar descalça
E brincar de garrafão?
E salada de fruta então,
Quanta emoção!

Casinha, bonecas? Nem sonhar.
Legal eram carrinho, trenzinhos
E futebol de botão.

Infância bem vivida.
Aproveitada até o limite.
Deixando marcas
Que jamais se apagarão.


Margareth dos Santos de Jesus


Obs. Esse trabalho foi uma de minhas frustrações. Pois, surgiu de um projeto bem elaborado, desenvolvido ao longo de toda uma unidade e gerou um resultado, que para mim, foi fantástico (consegui fazer alunos que não se manifestavam em sala externar pensamentos, interagir, criar, apreciar a leitura de poesias, eles mesmos fizeram as ilustrações). Mas, apesar das tentativas de publicá-lo (da forma mais simples possível) como reconhecimento pelo esforço e dedicação dos alunos, nunca obtive nenhum apoio. Tudo isso desanima qualquer profissional. Busquei apoio na Secretaria de Educação, em revistas como a Nova Escola, enviei e-mails com cópias do projeto e nada (nunca recebi resposta alguma). Fiz duas cópias com recursos próprios, encadernei e sorteei entre eles (dei como brinde na festa de conclusão da 8ª série). Mas, o sonho de que cada um tivesse uma cópia (devidamente encadernada) nunca foi possível. Na época, gastei muito (tive que pagar para escanear, fazer cópias coloridas, impressão e encadernação). Depois dizem que a educação não muda porque o professor não inova. O professor, muitas vezes, tenta inovar, mas, além de ser ridicularizado pelos colegas (que criticam dizendo que ele é “besta”, ou que está tentando “aparecer”), não consegue apoio para levar certos projetos adiante.

Falando com Deus: Salmo 1

Salmo 1

Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.

Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.

Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará.

Não são assim os ímpios; mas são como a moinha que o vento espalha.

Por isso, os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos.

Porque o Senhor conhece o caminho dos justos; porém o caminho dos ímpios perecerá.


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