Realmente, iria falar sobre esse filme. Mas, não agora. Só que, por mais algum modismo, as pessoas parecem que descobriram agora um filme que não é novo. E tudo quanto é curso e faculdade está trabalhando com ele. Assim, resolvi antecipar os comentários sobre ele.
Freedom Writers
é o nome original desse drama americano de 2007, que foi dirigido por Richard
LaGravenese e produzido por Danny DeVito, Michael Shamberg e Stacey Sher. O
elenco conta com nomes como Hilary Swak / Erin Gruwell (Barrados no baile,
Menina de ouro, Karate Kid 4) e Patrick Dempsey / Scot Casey (Grey’s anatomy,
Namorada de aluguel, Pânico 3).
Erin é uma
mulher recém-casada que ingressa na carreira do magistério como uma solução
imediata até conseguir “algo melhor”. Mas, ao deparar-se com uma escola que tem
por hábito subjulgar e depreciar seus alunos, ela se vê diante de uma espécie
de missão que terá que ser cumprida.
Seu primeiro
e maior desafio é reverter, na própria turma, a ideia de que eles não são
capazes de nada e de que ninguém se importa com eles (além de os alunos serem
marginalizados socialmente, muitos pertencerem a gangues, há uma grande
rivalidade entre eles mesmos por causa das gangues ou pela etnia: latinos,
negros, brancos).
Sozinha em
sua luta (direção escolar e o próprio sistema, com suas regras que nós
professores conhecemos tão bem, tentam, a todo custo, acabar com os planos de
Erin), a professora decide não se dar por vencida e consegue empregos que lhe
dão suporte para manter-se como professora (mesmo sabendo que está colocando
seu casamento em risco, pois o tempo para seu marido fica bastante reduzido, já
que trabalha até nos fins de semana).
E, com seus
outros trabalhos, ela consegue proporcionar aos alunos coisas antes não sonhadas:
acesso a livros novos de bom conteúdo, passeios, atividades diferenciadas.
Seus alunos
são estimulados a ler a história de Anne Frank. E essa leitura desperta na
professora a ideia de estimular seus alunos a escreverem e registrarem suas
histórias em forma de diário.
Como acontece
com toda mudança, há resistência no início. Mas, aos poucos, os alunos vão
envolvendo-se com a atividade e começam perceber a importância de suas
histórias (eles percebem-se como parte de um mundo).
Como
conclusão dessa atividade, surge a ideia de conhecer melhor a história de Anne
Frank, através de um contato com uma sobrevivente, que foi a responsável por
ajudar Anne e sua família a esconderem-se antes de serem capturados.
Para tal, os
alunos “dão sangue”: desenvolvem atividades para arrecadar dinheiro para
trazê-la para a escola. E conseguem! Desse encontro, nasce uma esperança na
vida desses jovens que deixam de marginalizarem-se e passam a ter uma
perspectiva de vida mais positiva.
Independente
da “moda” que está em torno de Freedow Writers, trata-se de uma história bonita
e interessante de se ver. E ela é baseada em fatos reais; o que sempre torna as
histórias mais interessantes.
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