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25
jan
2014

Filmes que todo professor deveria assistir: Escritores da liberdade




Escritores da liberdade

Realmente, iria falar sobre esse filme. Mas, não agora. Só que, por mais algum modismo, as pessoas parecem que descobriram agora um filme que não é novo. E tudo quanto é curso e faculdade está trabalhando com ele. Assim, resolvi antecipar os comentários sobre ele.

Freedom Writers é o nome original desse drama americano de 2007, que foi dirigido por Richard LaGravenese e produzido por Danny DeVito, Michael Shamberg e Stacey Sher. O elenco conta com nomes como Hilary Swak / Erin Gruwell (Barrados no baile, Menina de ouro, Karate Kid 4) e Patrick Dempsey / Scot Casey (Grey’s anatomy, Namorada de aluguel, Pânico 3).

Erin é uma mulher recém-casada que ingressa na carreira do magistério como uma solução imediata até conseguir “algo melhor”. Mas, ao deparar-se com uma escola que tem por hábito subjulgar e depreciar seus alunos, ela se vê diante de uma espécie de missão que terá que ser cumprida.

Seu primeiro e maior desafio é reverter, na própria turma, a ideia de que eles não são capazes de nada e de que ninguém se importa com eles (além de os alunos serem marginalizados socialmente, muitos pertencerem a gangues, há uma grande rivalidade entre eles mesmos por causa das gangues ou pela etnia: latinos, negros, brancos).

Sozinha em sua luta (direção escolar e o próprio sistema, com suas regras que nós professores conhecemos tão bem, tentam, a todo custo, acabar com os planos de Erin), a professora decide não se dar por vencida e consegue empregos que lhe dão suporte para manter-se como professora (mesmo sabendo que está colocando seu casamento em risco, pois o tempo para seu marido fica bastante reduzido, já que trabalha até nos fins de semana).

E, com seus outros trabalhos, ela consegue proporcionar aos alunos coisas antes não sonhadas: acesso a livros novos de bom conteúdo, passeios, atividades diferenciadas.

Seus alunos são estimulados a ler a história de Anne Frank. E essa leitura desperta na professora a ideia de estimular seus alunos a escreverem e registrarem suas histórias em forma de diário.

Como acontece com toda mudança, há resistência no início. Mas, aos poucos, os alunos vão envolvendo-se com a atividade e começam perceber a importância de suas histórias (eles percebem-se como parte de um mundo).

Como conclusão dessa atividade, surge a ideia de conhecer melhor a história de Anne Frank, através de um contato com uma sobrevivente, que foi a responsável por ajudar Anne e sua família a esconderem-se antes de serem capturados.

Para tal, os alunos “dão sangue”: desenvolvem atividades para arrecadar dinheiro para trazê-la para a escola. E conseguem! Desse encontro, nasce uma esperança na vida desses jovens que deixam de marginalizarem-se e passam a ter uma perspectiva de vida mais positiva.

Independente da “moda” que está em torno de Freedow Writers, trata-se de uma história bonita e interessante de se ver. E ela é baseada em fatos reais; o que sempre torna as histórias mais interessantes.

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